Ao longo da história, sempre houve heterossexuais casados que tiveram e sustentaram amantes. No futuro, irá continuar a haver: mulheres em casa, putas na rua. Sendo isto uma espécie de poligamia, pergunto: qual a relação do fenómeno com o casamento entre pessoas do mesmo sexo? Será que Pacheco Pereira tem medo que, uma vez aquele aprovado, os heterossexuais com amantes - e que desrespeitam os votos do casamento, seja ele civil ou religioso - possam vir a requerer casar com ambas em simultâneo? É isso?
Mas a ser isso, parece-me a mesma coisa que querer questionar a proibição da pena de morte à luz da despenalização do aborto. Não faz sentido nenhum.
Entretanto, deixo-lhe uma lembrança do Banksy:


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