Há uma esquerda que na sua ansiedade de ver os bancos falirem para poderem culpar banqueiros e accionistas, se esquecem que as instituições financeiras também empregam pessoas.
Se os estado ajuda um empresa, mesmo que mal gerida, trata-se de salvar postos de trabalho e não de ajudar os (ricos) patrões.
Se por sua vez o estado ajudar um banco ou uma instituição financeira, igualmente mal gerida, é imediatamente acusado de a ajudar pessoas que não são de confiança sejam os banqueiros ou os accionistas. E neste caso os postos de trabalho não contam (é bem feito, para não trabalharem empresas do demónio capitalista)
Imagino, portanto, que números como este (20 mil despedimentos) interessem pouco à esquerdalha. Por exemplo, o Bloco de Esquerda que exigiu a suspensão da operação montada pelo Banco de Portugal e pelo governo para resolver a crise de solvabilidade do Banco Privado Português, em nenhum momento se lembra de quem lá trabalha.
Em resumo, o BE pedia:
- a suspensão desta operação enquanto não tiver cobertura legal.
- esclarecimentos ao Ministro das Finanças sobre a decisão do governo, a serem prestados na sua vinda ao parlamento na próxima semana.
- havendo uma garantia prestada pelo Estado para o BPP, deve o Ministro:
a) Apresentar a lista dos activos que são contra-garantia, confirmando o seu valor efectivo,
b) Apresentar a lista de todos os beneficiários e dos montantes que estão envolvidos.
Trabalhadores? Que trabalhadores?
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Coisas que me assustam: memórias históricas
Principalmente quando chegam assim de fininho e mascaradas de boas intenções.
Já anteriormente tinha dito aqui, que se trata apenas de remexer no lixo da história.
As democracias não precisam disto, não se compadecem com vinganças nem com acertos de contas à la long. A sua manutenção enquanto sistema politico é já uma vitória mais que suficiente sobre o fascismo, nazismo, salazarismo ou franquismo, e outro tipo de aberrações políticas como o estalinismo e o comunismo.
Mais: as verdadeiras democracias não julgam a história, nem desenterram mortos do passado para lhes fazer justiça - evitam que os mesmos erros e mais mortos possam acontecer no futuro.
Mas infelizmente o mundo está cheio de melgas e sanguessugas ansiosas por sangue fresco.
Como disse alguém, “quem se mete no túnel do passado, não tem visão de futuro”.
Já anteriormente tinha dito aqui, que se trata apenas de remexer no lixo da história.
As democracias não precisam disto, não se compadecem com vinganças nem com acertos de contas à la long. A sua manutenção enquanto sistema politico é já uma vitória mais que suficiente sobre o fascismo, nazismo, salazarismo ou franquismo, e outro tipo de aberrações políticas como o estalinismo e o comunismo.
Mais: as verdadeiras democracias não julgam a história, nem desenterram mortos do passado para lhes fazer justiça - evitam que os mesmos erros e mais mortos possam acontecer no futuro.
Mas infelizmente o mundo está cheio de melgas e sanguessugas ansiosas por sangue fresco.
Como disse alguém, “quem se mete no túnel do passado, não tem visão de futuro”.
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PJ
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Sanguessugas
Não sei se ria ou se chore
"O Governo entende que não cabe ao Estado substituir-se ao BPP ou aos seus accionistas na assumpção de responsabilidades decorrentes dessas relações contratuais, nem é adequada a utilização de fundos públicos para solucionar um problema associado à gestão de fortunas pessoais"
Eu acho que isto dava outro livro, mas agora a sério.
Eu acho que isto dava outro livro, mas agora a sério.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Problemas púbicos
Foto via 5Dias
O comando da PSP de Braga veio justificar o injustificável. Segundo o mesmo, “tratou-se de uma medida cautelar para evitar uma alteração da ordem pública e o cometimento de outros crimes”, pois “havia vários grupos de crianças a visitar a feira que, depois de se aperceberem da obra, arrastaram vários colegas para a verem. Os pais não gostaram da situação, começaram a ficar inquietados e pediram aos organizadores que retirassem os livros".
Ora, dada a “iminência de confrontos físicos”, a polícia decidiu por uma das partes e apreendeu os livros. Só não compreendo com base em quê. Se tudo aquilo que é motivo de conflito fosse proibido, a religião, a política e o futebol já tinham acabado há muito.
tá a andar de mota
Nunca gostei da onda do pessoal das motas nem do espírito motard. Mas reconheço que há máquinas lindas. BikeExif é o nome do site.
E será que Ele o leu?
"Também foi complicada a convivência com o príncipe zulu. Ele ficou escandalizado quando soube que eu era gay. Levou uma Bíblia, e avisou-me que era pecado um homem gostar de outro homem. Eu respondi que, felizmente, era hindu e que o Kama Sutra já existia antes de Jesus Cristo nascer."
Manvendra Singh Gohil, o Príncipe Pink, em entrevista ao Público
Manvendra Singh Gohil, o Príncipe Pink, em entrevista ao Público
Kama Sutra esculpido num Templo Jain, Ranakpur, Índia
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Polémica chega com 150 anos de atraso a Portugal
Pintado em 1866, a Origem do Mundo continua a alimentar polémicas hoje como então.
Ignorante em questões de arte como em tudo o resto, "a PSP de Braga apreendeu hoje numa feira de livros de saldo alguns exemplares de um livro sobre pintura. A polícia considerou que o quadro do pintor Gustave Courbet, reproduzido nas capas dos exemplares, era pornográfico".
Mas isto não tem de ser necessariamente mau. Se pensarmos que a tentativa de censurar o Magalhães levou milhares de pessoas à rua para ver desfilar o carro alegórico, podemos ter alguma esperança que os portugueses corram em massa ao museu D'Orsay.
Isto se a PSP, a mandado do MP, não chegar primeiro e mandar tirar o quadro da parede, claro!
Os cegos do costume
Daniel Oliveira mostra-se indignado por o Slumdog Millionair ter ganho 8 Oscares, um filme que na sua opinião não passa de "uma fotonovela de amor mal amanhada com a personagens com a mesma densidade de uma série para adolescentes", "um retrato India digno de um guia turístico de bolso".
Mas o DO não deixa de ter uma certa razão. A miséria, a pobreza, a discriminação social das castas, são muito maiores do que aquilo que o filme retrata.
Quem já foi à Índia sabe do que estou a falar.
Mas o DO não deixa de ter uma certa razão. A miséria, a pobreza, a discriminação social das castas, são muito maiores do que aquilo que o filme retrata.
Quem já foi à Índia sabe do que estou a falar.
A Heleninha está chocada
Porque leu uma entrevista na sábado onde alguém afirmava que tinha vivido numa sociedade poligámica onde, e segundo palavras da entrevistada, se lê: ”Não vi ciúmes, apenas amor, carinho e um apoio enorme entre todos eles.”
Digam lá se tudo isto não são sentimentos horríveis que nos devem deixar preocupados.
uuuuuuuuuu... medo...
Digam lá se tudo isto não são sentimentos horríveis que nos devem deixar preocupados.
uuuuuuuuuu... medo...
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
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